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Sandália balina
Sandália balina

O ônibus do capeta

 

Essa história começa no ano de 2017 na cidade Santarém, no Oeste do Pará, mais preciso dentro de um ônibus que fazia linha para o inferno só pode. Porque o povo sem noção são os que usam o transporte coletivo.

Meio dia em ponto, horário de pico e também do capeta se manifestar dentro do ‘’busão”. Parada do coletivo lotada e Josefina estava lá há mais de uma hora em pé. Quando o ônibus que fazia a linha para sua casa estava próximo e o povo ficou de pé igual uma assembleia, porque era tanta gente que parecia ser difícil caber tudo ali. Pois creia, coube todos.

O ônibus parou e Josefina fez menção com a mão e, é onde tudo começava o grande caos para entrar no busão, uma verdadeira luta pela sobrevivência. Um jovem metido a hippie (que já podemos imaginar o perfume da pessoa). Uma garota metida a patricinha com uma mochila nas costas cor de rosa, um homem com cara de marginal ouvindo música em volume alto, um ritmo “bate estaca” aquelas sem letra. Uma senhora imensa de tão gorda e salto alto e um senhor com uma sacola cheia de banana e outra cheia de verduras e mais suas galinhas gritando de tão assustadas: coitadas. Era um verdadeiro pandemônio, um arranca rabo. E para completar, uma outra senhora (toda no estrasse) vinha correndo feito louca gritando atrás do ônibus para não o perder. Ela parecia uma árvore de natal cheia de brilho, e para ficar melhor a situação, mais um velhinho vinha se arrastando querendo entrar pela porta preferencial com a mão cheia de talão de loteria. Deveria ser aquele tipo de gente que joga há mais mil novecentos e lá vai bolinha e nunca ganhou nada na vida (A não ser experiência). Era cada um por si e depois para todos. Josefina no meio da confusão conseguiu entrar puxando sua sacola de colo mais deixando para trás sua sandália balina.

 

Conto

Por: Rhafael